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    CCJ aprova projeto que extingue os 'autos de resistência'

    May 5, 2017

     

    A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (3) o PLS 239/2016, que altera o Código de Processo Penal (CPP), suprimindo do artigo 292 o chamado "auto de resistência". A nova redação também deixa claro que os agentes do Estado poderão usar, moderadamente, dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência à prisão. Havendo feridos ou mortos no confronto com as forças de segurança, será instaurado inquérito. O PLS 239/2016 segue para exame do Plenário do Senado.

     

    O objetivo é o de combater a impunidade de policiais em casos de mau uso dos autos de resistência. O projeto é fruto da CPI do Assassinato de Jovens, encerrada no ano passado, e teve como relatora a senadora Lídice da Mata (PSB-BA). A relatora lembra que os autos de resistência têm sido muito usados por agentes de segurança, garantindo-lhes impunidade no caso de assassinatos, principalmente de jovens pobres e negros. Ela citou a opinião de juristas que são contra a elaboração dos autos quando há morte por se tratar de um "autêntico subterfúgio para evitar o flagrante de homicídio".

     

    Inquérito

     

    Se houver ofensa à vida ou à integridade corporal do resistente, será obrigatória a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade cuidar da preservação do que possa interessar à perícia, como local, armas e veículos.

     

    Esse projeto vai ao encontro do que apurou a CPI do Assassinato dos Jovens e é o que infelizmente vemos nas ruas todos os dias nas nossas cidades: casos de violência por parte de policiais — afirmou a relatora.

    Emenda

     

    CPI

    O relatório final da CPI do Assassinato de Jovens é resultado da oitiva de mais de 200 pessoas em 29 audiências públicas em vários estados. Os dados comprovam que homicídio continua sendo a principal causa de morte de jovens negros, pobres, moradores da periferia dos grandes centros urbanos e do interior do país.

     

    A "guerra civil não declarada” ou o “extermínio da juventude pobre e negra” - como identificam os movimentos sociais negros organizados - é confirmado pelo mapa da violência no Brasil: das mais de 50 mil pessoas assassinadas anualmente, quase metade das mortes é de jovens entre 16 e 17 anos.

     

     

    Fonte: Agência Senado

    Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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